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Luxemburgo precisa de 300 mil trabalhadores até 2030

A União das Empresas Luxemburguesas alerta para a crescente falta de trabalhadores no país, sobretudo de profissionais qualificados.

Já são vários os setores com falta de trabalhadores e sem candidatos a oferecerem-se para colmatar as necessidades das empresas. O setor da Horeca, com a restauração no topo da lista, é um deles.

O facto de o salário mínimo no Luxemburgo ser o mais alto da Europa e dos residentes possuírem o maior poder de compra da UE, ou mesmo o facto de o Luxemburgo ser o país mais rico do mundo em 2023, de acordo com as estimativas do Fundo Monetário Internacional, não têm sido motivos suficientes para atrair o número de profissionais que o país necessita, sobretudo no que diz respeito aos qualificados.

Por outro lado, as regalias fiscais da vizinha França estão a "roubar" trabalhadores ao Grão-Ducado que necessita de ser tornar mais atrativo no mercado de trabalho internacional, alerta a União das Empresas Luxemburguesas (UEL).

A já visível falta de trabalhadores, que afeta "os empregadores do país, de todos os setores" continuará a intensificar-se nos próximos anos, avisa o organismo no Primeiro Barómetro de Emprego realizado junto das agências de recrutamento e que foi apresentado esta terça-feira.

No geral, "para 55% das empresas a falta de trabalhadores qualificados é o principal obstáculo ao seu desenvolvimento económico em 2023" realça o documento, salientando que 70% das empresas do setor artesanal já se confronta com falta de funcionários.

Segundo a Chambre des Métiers, "o país terá de recrutar 1.700 trabalhadores qualificados nos próximos 12 meses para satisfazer a procura dos clientes".

E a médio prazo precisará de muitos mais.

Mais atrativo

Segundo as perspetivas da UEL, até 2030 o país terá de recrutar 300 mil trabalhadores, com substituição dos que saem, incluindo os que se reformam, lê-se no documento.

Para ter sucesso nas transições digitais e ambientais necessárias, as empresas precisam de ter trabalhadores qualificados, reiteram.

O Luxemburgo precisa de se converter num mercado de trabalho atrativo a nível internacional, nomeadamente em países não europeus, onde pode recrutar os talentos que irá necessitar, considera ainda.

"O barómetro mostra uma necessidade real de adaptar tanto a organização do trabalho como o quadro fiscal [do país] para atrair o talento necessário para o Luxemburgo", acrescenta.

O custo da habitação e os problemas de mobilidade no país são dois fatores negativos na atratividade dos trabalhadores residentes no estrangeiro, realça o documento.

Muitas ofertas e salário inferior

Atualmente, 91% dos candidatos possuem demasiadas ofertas de trabalho e esta é simultaneamente a principal dificuldade de recrutamento sentida pelas empresas. A segunda é a salarial, onde as expectativas dos candidatos são de um ordenado superior ao oferecido, de acordo com o barómetro.

O salário é o principal fator de atratividade para um trabalhador, no entanto, logo a seguir estes elegem a flexibilidade e a qualidade de vida (teletrabalho, localização, escritórios satélites) - prioridades que estão muito próximas da ambição salarial.

Fuga de talentos é outro dos problemas

O país debate-se ainda com uma fuga de talentos, especialmente para França. A maior parte dos candidatos opta por este país vizinho devido aos enormes esforços fiscais que o país tem feito para atrair profissionais. É então necessário que o Grão-Ducado possa oferecer um quadro fiscal para continuar competitivo no mercado de talentos, indica o barómetro.

"A prioridade será a capacidade do nosso país de atrair, formar e mobilizar os talentos de amanhã", declarou recentemente Jean-Paul Olinger, diretor da UEL, que realizou este barómetro em colaboração com os membros da Federação de Recrutamento, Pesquisa e Seleção (fr2s).

Com a UEL partilhamos a ambição de dar a conhecer o mercado de trabalho luxemburguês para além da Grande Região e de atrair os talentos que permitam às empresas fazer face aos desafios económicos que lhes são impostos", acrescentou Gwladys Costant, vice-presidente da fr2s.

Fonte: wort.lu

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