A vaga era para limpezas de quartos, espaços comuns e jardins, serviço de mesa de pequeno almoço e jantares e ajudante de cozinha.
Quase um ano depois, perguntamos ao Gerente do Hotel como ficou resolvido a questão de recrutamento das funcionárias em Cabo Verde e a resposta foi essa:
Que confusão! Nada certo!
As pessoas não conseguiam agendar o pedido do visto, quem estava a tratar dos vistos era uma empresa contratada pelo governo português, e já havia uma máfia autêntica! Depois as pessoas começaram a ficar desmotivadas! Eu até os seguros de trabalho paguei aqui para eles apresentarem lá! Honestamente não percebo como é possível! Em 1 mês trouxe 2 pessoas do Nepal e foi muito mais fácil.
E continua: "falei com o nosso ministério dos negócios estrangeiros e até eles não conseguem pôr ordem nessa empresa"
Como bem finalizou, "Claro! Isto é máfia! É uma vergonha! Nós perdemos tempo e dinheiro, as pessoas ficam desiludidas!"
Há sim, muita máfia e esquemas bem organizados, tanto dentro das empresas responsáveis pelo recebimento dos processos de pedidos de vistos - a VFS e o CCV, quanto fora - em agências de turismo e pessoas mal intencionadas que aproveitam da situação para lucrarem ilicitamente.
Infelizmente, essa é a realidade por que passam os profissionais cabo-verdianos que procuram vistos para trabalhar para Portugal.
Infelizmente, essa é a realidade por que passam os profissionais cabo-verdianos que procuram vistos para trabalhar para Portugal.