Portugal: Há mais de 61 mil vagas que (aparentemente) ninguém quer
Há 61.626 as ofertas de emprego que, aparentemente, ninguém quer ocupar. Os dados são do Ministério do Trabalho e forma divulgados pelo Jornal de Notícias.
As principais vagas que ninguém quer ocupar são maioritariamente as de vendedores, informáticos e trabalhadores de call center, seguindo-se depois operários da indústria extractiva, transformação de alimentos, madeira e vestuário, metalúrgicos, operadores de máquinas, entre outros.
Entre todas as ofertas, mais 43,9% do que no período homólogo de 2021 e mais 19,9% do que o número de empregos vagos registado no segundo trimestre do ano passado, «mais de um terço dos empregos vagos está na área metropolitana de Lisboa (27 377). Logo a seguir, vem o Norte, com 18 117 ofertas por preencher, e o Centro, com 9844. A região da capital é, também, a que tem a maior taxa de empregos vagos, 3%», refere a publicação.
Os dados apontam também que será nas grandes empresas que se verificam maiores dificuldades em recrutar trabalhadores, sendo que nas microempresas a taxa é de 1,7%, nas pequenas e médias é de 2,1% e nas grandes sobe para 2,9%.